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Guia de usados: Hyundai i30 CW

06/04/2017

Pouco lembrada, a perua coreana é uma excelente opção para as famílias que não simpatizam com utilitários esportivos

Em 2009, o Hyundai i30 chegou à liderança dos hatches médios prometendo a tecnologia, o design, a esportividade e o luxo dos melhores alemães e ingleses. Exageros à parte, o que cativou o público foi o nível de itens de série, o comportamento dinâmico e o motor 2.0 de 145 cv.

E foi nessa fórmula que a marca se baseou para lançar em 2010 a i30 CW(Crossover Wagon). A perua coreana era basicamente um i30 com 5 cm a mais entre os eixos e 23 a mais no comprimento, que resultaram num porta-malas de 415 litros (75 maior).

O resultado agradou: os 44 kg extras quase não alteraram o desempenho, consumo e estabilidade. A diferença mais marcante no estilo estava nas lanternas, alongadas até o teto.

Tendo a Mégane Grand Tour como rival exclusiva, a i30 VW veio na versão única GLS, diferenciada só pelo pacote de opcionais. O básico (chamado pela Hyundai de intermediário) traz câmbio manual de cinco marchas (ou automático de quatro), airbag duplo, ar-condicionado, ABS com EBD, computador de bordo, piloto automático, som com MP3 e entrada USB e iPod e as rodas aro 17 do hatch.

Acima, havia o Completo (adicionava teto solar), Completíssimo (ar digital, couro e airbags laterais e de cortina) e Top (ESP, sensor de ré e disqueteira para seis discos), sempre com o limitado câmbio automático. Atenção: nem todas têm as úteis barras longitudinais no teto e a cobertura retrátil do porta-malas, que eram acessórios de concessionária.

A baixa liquidez das peruas facilita a vida de quem aprecia um carro familiar sem as desvantagens dos SUVs: a i30 CW oferece maior espaço interno quando comparada ao ix35 ou Tucson, sem perder porta-malas, embora o acesso à bagagem seja favorecido pela plataforma mais baixa.

Além dos valores abaixo da tabela, outra vantagem é a mecânica já bem conhecida dos mecânicos. E todos os componentes de desgaste normal são oferecidos a pronta entrega pela rede autorizada e facilmente encontrados no mercado paralelo. Só não espere revender uma CW facilmente.

Onde o bicho pega

Motor – Fique atento a ruídos estranhos após uma partida a frio. Um erro comum é a troca do óleo 5W20 ou 5W30 pelo 10W40 – o que já foi feito até pelas autorizadas.

Câmbio – Robusta, a caixa automática pode apresentar trancos ou retenções desnecessárias. Em geral, a causa é o corpo de válvulas, que custa R$ 2.289, mais quatro horas de serviço (R$ 1.084).

Rodas – Como sofrem com a buraqueira, cheque se há amassados, denunciados também por vazamento de ar do pneu. Uma nova custa mais de R$ 2.900.

Suspensão – Ruídos anormais podem ser causados pelo desgaste excessivo de buchas, batentes e bieletas, chegando a comprometer o conforto e a vida útil dos amortecedores. Uma revisão geral pode chegar a mais de R$ 1.500.

Retrovisores – Os externos são retráteis e, por isso, é necessário testar a regulagem elétrica e o rebatimento elétrico. Um espelho novo sai por mais de R$ 1.350.

Teto solar – Mofo na forração é indício de infiltração de água. Confira se ele abre e fecha de modo progressivo e sem estalos, problemas causados por acúmulo de detritos e lubrificação incorreta do trilho.

A voz do dono

Nome: Gustavo Bellan
Idade: 35 anos
Profissão: funcionário público
Cidade: Americana (SP)
O que eu adoro – “Gosto do motor: não decepciona nem com o câmbio automático de só quatro marchas. Dirigibilidade excelente, com muito conforto e estabilidade. Espaçoso e com ótimo acabamento.”

O que eu odeio – “Acho o consumo urbano alto. Provavelmente seria menor com uma transmissão CVT ou com mais marchas. E como a oferta foi pequena, certas peças exclusivas da perua são difíceis de encontrar.”

Fonte: www.quatrorodas.abril.com.br
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