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Teste: Renault Captur 1.6 CVT, a aposta da marca
07/08/2017
Após derrapar nas vendas, francesa quer recuperar o mercado perdido com a transmissão automática no motor 1.6
Durante o lançamento do Captur, a Renault prometeu que o câmbio CVT equiparia o motor 1.6 até o fim do primeiro semestre. Nesses meses de espera, o SUV vendeu apenas 3.346 unidades de fevereiro a maio, ou pouco mais de 1.100 veículos emplacados por mês, contra 19.160 do líder, Honda HR-V.
Disposta a recuperar o tempo (e as vendas) perdido, a marca aposta todas suas fichas nas duas versões com o câmbio continuamente variável: a Zen, por R$ 84.900 (R$ 6.000 a mais do que a Zen 1.6 com transmissão manual), e a Intense, por R$ 88.400 – a Intense 2.0 subiu para R$ 91.900.
Aproveitando a aliança firmada com a Nissan desde 1999, o Captur utiliza a mesma caixa do Kicks. A Renault diz que nenhuma adaptação foi necessária para acoplar o câmbio ao novo motor 1.6 SCe de 120/118 cv e 16,2 mkgf de torque máximo que equipa o Captur.
Embora seja 9 cv mais potente que o motor de 1,6 litro adotado pela Nissan (que originalmente foi projetado pela própria Renault), o Captur CVT é 144 kg mais pesado que seu rival. O Nissan leva ampla vantagem na aceleração de 0 a 100 km/h (11,9 contra 14,4 s) e retomada de 80 a 120 km/h (o Kicks leva 9,0 s ante 11,6 s do Captur).
Diferentemente do Kicks, porém, o Renault permite mudar as marchas por toques na alavanca para a frente e para trás – melhor seria se houvesse paddle shifts atrás do volante.
Não há como fugir do alto nível de ruído nas acelerações, e o câmbio leva tempo para reagir em situações críticas, como nas subidas. Mesmo assim, ele é melhor do que a caixa automática de quatro marchas da versão 2.0.
Beleza definitivamente é o forte do Captur. Apesar de estar à venda desde fevereiro, ele ainda é perseguido pelos olhares das pessoas nas ruas.
É difícil achar quem critique seu design, especialmente se o carro tiver pintura bicolor – escolhida por 85% dos clientes. As belas rodas de 17 polegadas são as mesmas da versão Zen, mas têm acabamento diamantado na Intense.
Olhando de fora o Captur agrada, mas por dentro ele poderia melhorar em alguns aspectos. A qualidade dos plásticos não condiz com a expectativa de um rival de Kicks, HR-V e Jeep Renegade, todos mais refinados.
Alguns botões ficam em posição incômoda, como o do piloto automático e o da função Eco, localizados abaixo da manopla do freio de mão. Em contrapartida, sobra espaço para os ocupantes, inclusive no banco traseiro.
O porta-malas leva 437 litros, igualando o HR-V neste quesito. E o motorista nem precisa trancar o carro: basta desligar o motor e sair do veículo com a chave-cartão para as portas travarem automaticamente.
Se está pensando em comprar um SUV automático, o Captur 1.6 CVT pode (e deve) entrar no seu radar, principalmente se você já se encantou pelo modelo.
Mas, antes de fechar negócio, vale conhecer o Kicks. Agora nacional, o representante da Nissan custa R$ 85.600 na versão intermediária, SV, e vem mais equipado que o Captur Zen. No caso do Kicks SL, o valor sobe para R$ 94.900.
Veredicto
Movido pelo bom câmbio CVT, o Captur pode, enfim, vender bem. Melhor ainda seria se essa caixa também equipasse o motor 2.0.
Teste de pista (com gasolina)
Aceleração de 0 a 100 km/h: 14,4 s
Aceleração de 0 a 1.000 m: 35,9 s – 144,3 km/h
Retomada de 40 a 80 km/h (em D): 6 s
Retomada de 60 a 100 km/h (em D): 8,3 s
Retomada de 80 a 120 km/h (em D): 11,6 s
Frenagens de 60 / 80 / 120 km/h a 0: 15,3 / 26,8 / 63,1 m
Consumo urbano: 10,1 km/l
Consumo rodoviário: 13,2 km/l
Ficha técnica – Renault Captur Intense 1.6 CVT
Preço: R$ 88.400
Motor: flex, diant., transv., 4 cil., 1.597 cm3; 16V, 120/118 cv a 5.500 rpm, 16,2 mkgf a 4.000 rpm
Câmbio: CVT, 6 marchas simuladas, tração dianteira
Suspensão: McPherson (diant.)/eixo de torção (tras.)
Freios: discos ventilados (diant.) e sólidos (tras.)
Direção: elétrica
Rodas e pneus: liga leve, 215/60 R17
Dimensões: comprimento, 432,9 cm; altura, 162 cm; largura, 181,3 cm; entre–eixos, 267,3 cm; peso, 1.286 kg; tanque, 50 l; porta-malas, 437 l
Equipamentos de série: 4 airbags, ESP, controle de tração, câmera de ré, sensor de estacionamento, central multimídia
Fonte: www.quatrorodas.abril.com.br
Durante o lançamento do Captur, a Renault prometeu que o câmbio CVT equiparia o motor 1.6 até o fim do primeiro semestre. Nesses meses de espera, o SUV vendeu apenas 3.346 unidades de fevereiro a maio, ou pouco mais de 1.100 veículos emplacados por mês, contra 19.160 do líder, Honda HR-V.
Disposta a recuperar o tempo (e as vendas) perdido, a marca aposta todas suas fichas nas duas versões com o câmbio continuamente variável: a Zen, por R$ 84.900 (R$ 6.000 a mais do que a Zen 1.6 com transmissão manual), e a Intense, por R$ 88.400 – a Intense 2.0 subiu para R$ 91.900.
Aproveitando a aliança firmada com a Nissan desde 1999, o Captur utiliza a mesma caixa do Kicks. A Renault diz que nenhuma adaptação foi necessária para acoplar o câmbio ao novo motor 1.6 SCe de 120/118 cv e 16,2 mkgf de torque máximo que equipa o Captur.
Embora seja 9 cv mais potente que o motor de 1,6 litro adotado pela Nissan (que originalmente foi projetado pela própria Renault), o Captur CVT é 144 kg mais pesado que seu rival. O Nissan leva ampla vantagem na aceleração de 0 a 100 km/h (11,9 contra 14,4 s) e retomada de 80 a 120 km/h (o Kicks leva 9,0 s ante 11,6 s do Captur).
Diferentemente do Kicks, porém, o Renault permite mudar as marchas por toques na alavanca para a frente e para trás – melhor seria se houvesse paddle shifts atrás do volante.
Não há como fugir do alto nível de ruído nas acelerações, e o câmbio leva tempo para reagir em situações críticas, como nas subidas. Mesmo assim, ele é melhor do que a caixa automática de quatro marchas da versão 2.0.
Beleza definitivamente é o forte do Captur. Apesar de estar à venda desde fevereiro, ele ainda é perseguido pelos olhares das pessoas nas ruas.
É difícil achar quem critique seu design, especialmente se o carro tiver pintura bicolor – escolhida por 85% dos clientes. As belas rodas de 17 polegadas são as mesmas da versão Zen, mas têm acabamento diamantado na Intense.
Olhando de fora o Captur agrada, mas por dentro ele poderia melhorar em alguns aspectos. A qualidade dos plásticos não condiz com a expectativa de um rival de Kicks, HR-V e Jeep Renegade, todos mais refinados.
Alguns botões ficam em posição incômoda, como o do piloto automático e o da função Eco, localizados abaixo da manopla do freio de mão. Em contrapartida, sobra espaço para os ocupantes, inclusive no banco traseiro.
O porta-malas leva 437 litros, igualando o HR-V neste quesito. E o motorista nem precisa trancar o carro: basta desligar o motor e sair do veículo com a chave-cartão para as portas travarem automaticamente.
Se está pensando em comprar um SUV automático, o Captur 1.6 CVT pode (e deve) entrar no seu radar, principalmente se você já se encantou pelo modelo.
Mas, antes de fechar negócio, vale conhecer o Kicks. Agora nacional, o representante da Nissan custa R$ 85.600 na versão intermediária, SV, e vem mais equipado que o Captur Zen. No caso do Kicks SL, o valor sobe para R$ 94.900.
Veredicto
Movido pelo bom câmbio CVT, o Captur pode, enfim, vender bem. Melhor ainda seria se essa caixa também equipasse o motor 2.0.
Teste de pista (com gasolina)
Aceleração de 0 a 100 km/h: 14,4 s
Aceleração de 0 a 1.000 m: 35,9 s – 144,3 km/h
Retomada de 40 a 80 km/h (em D): 6 s
Retomada de 60 a 100 km/h (em D): 8,3 s
Retomada de 80 a 120 km/h (em D): 11,6 s
Frenagens de 60 / 80 / 120 km/h a 0: 15,3 / 26,8 / 63,1 m
Consumo urbano: 10,1 km/l
Consumo rodoviário: 13,2 km/l
Ficha técnica – Renault Captur Intense 1.6 CVT
Preço: R$ 88.400
Motor: flex, diant., transv., 4 cil., 1.597 cm3; 16V, 120/118 cv a 5.500 rpm, 16,2 mkgf a 4.000 rpm
Câmbio: CVT, 6 marchas simuladas, tração dianteira
Suspensão: McPherson (diant.)/eixo de torção (tras.)
Freios: discos ventilados (diant.) e sólidos (tras.)
Direção: elétrica
Rodas e pneus: liga leve, 215/60 R17
Dimensões: comprimento, 432,9 cm; altura, 162 cm; largura, 181,3 cm; entre–eixos, 267,3 cm; peso, 1.286 kg; tanque, 50 l; porta-malas, 437 l
Equipamentos de série: 4 airbags, ESP, controle de tração, câmera de ré, sensor de estacionamento, central multimídia
Fonte: www.quatrorodas.abril.com.br